Pedro Anderson de Paiva dos Santos (2024) Influência do hormônio D no timo e nos aspectos zootécnicos de larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)

Influência do hormônio D no timo e nos aspectos zootécnicos de larvas de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)

Autor: Pedro Anderson de Paiva dos Santos  (Currículo Lattes)
Orientador: Dr. Luís Alberto Romano

 

Resumo

A tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, é uma das espécies de peixe mais comercializadas do mundo. Por conta do seu fácil manejo e sua capacidade de consumir alimento inerte desde a primeira alimentação, torna-se uma excelente espécie na aquicultura. Recentemente, cientistas constataram que a vitamina D deve ser considerada um hormônio. Estudos mais atuais apontam o papel fisiológico do hormônio D na regulação da imunidade inata e adaptativa. Apesar dos esforços para ampliação do conhecimento atual sobre o sistema imune de peixes, este ainda é limitado em comparação com o existente para mamíferos. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar diferentes níveis de inclusão de hormônio D sobre a tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), analisando o timo e seus aspectos zootécnicos. O experimento foi realizado na Estação de Aquicultura da UFC durante o período de 56 dias, em tanques de 250 L e aeração constante. Foram utilizadas larvas de tilápia do Nilo com 2-3 dias pós-eclosão, com o intuito de verificar a influência que a adição do hormônio D pode ter no timo e nos aspectos zootécnicos. Foram analisados os parâmetros físico-químicos da água e seus nitrogenados ao longo do experimento. Os aspectos zootécnicos foram mensurados no final do experimento, para averiguar o efeito do hormônio D. Os cortes histológicos foram analisados pelo programa Zen lite para mensurar o tamanho do timo. Os resultados trouxeram que o hormônio D influencia nos aspectos zootécnicos, tendo todos os tratamentos que tiveram adição do hormônio uma melhora nos parâmetros de peso e tamanho. Em relação à área do timo, a adição de hormônio na ração gerou um aumento nele quando comparado com o controle. Com isso, concluiu-se que a concentração de 135.000 UI/kg se mostrou a mais adequada para larvas de tilápia do Nilo alimentadas pelo período de 56 dias.

 

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