Aline da Costa Bezerra (2014) Efeito da frequência alimentar na fase de berçário do cultivo superintensivo do camarão branco Litopenaeus vannamei em sistema de bioflocos

Efeito da frequência alimentar na fase de berçário do cultivo superintensivo do camarão branco Litopenaeus vannamei em sistema de bioflocos

Autor: Aline da Costa Bezerra (Currículo Lattes)
Orientador: Dr Dariano Krummenauer
Co-orientador: Dr Wilson Francisco Britto Wasielesky Junior

Resumo

Atualmente com a intensificação dos sistemas aquícolas, o sistema de bioflocos surge como uma alternativa sustentável para suprir a demanda de camarão o mercado. Sistema este que é baseado em cultivos com altas densidades de estocagem e menores áreas para o cultivo. Dentro desse contexto, a frequência alimentar é uma ferramenta de manejo de extrema importância, pois os maiores gastos na produção de camarões são provenientes do arraçoamento. O presente estudo foi realizado na Estação Marinha de Aquacultura, IO-FURG e avaliou diferentes frequências de alimentação na fase de berçário no sistema de bioflocos: T1 (1 alimentação/dia); T3 (3 alimentações/dia) e T6 (6 alimentações/dia), ambos com três repetições. Em uma estufa com nove tanques de 35 m2 72 foram estocadas pós-larvas de Litopenaeus vannamei com peso médio de 0,033g, na densidade de estocagem de 2000 camarões m-273 . Foram monitorados parâmetros de qualidade de água, desempenho zootécnico, microorganismos e análises histológicas dos camarões. O experimento teve duração de 40 dias. Os dados de qualidade da água, peso final (0,90; 1,03; 1,04g), sobrevivência (91; 80; 78%) e CAA (1,46; 1,23; 1,43) não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos (p>0,05). Os resultados obtidos mostram que é possível reduzir a frequência alimentar na fase de berçário, pois o seu aumento não altera a qualidade da água e não afeta o desempenho zootécnico dos camarões cultivados.

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