Mariana Bertolotti Alves Pereira (2013) Transporte de pós-larvas de Farfantepenaeus brasiliensis Latreille, 1817 em diferentes idades

Transporte de pós-larvas de Farfantepenaeus brasiliensis Latreille, 1817 em diferentes idades

Autor: Mariana Bertolotti Alves Pereira (Currículo Lattes)
Orientador: Dr Luis Henrique da Silva Poersch
Co-orientador: Dr Wilson Francisco Britto Wasielesky Junior

Resumo

O transporte de camarões vivos é uma etapa importante do desenvolvimento da carcinocultura brasileira. Pós-larvas (PL’s) e juvenis são transportados dos laboratórios comerciais para diversos destinos, principalmente para as fazendas de crescimento final, e o cuidado nesta etapa é determinante para a sobrevivência no povoamento dos viveiros. A fim de possibilitar a maior sobrevivência durante o transporte de pós-larvas de Farfantepenaeus brasiliensis, o presente estudo teve como objetivo determinar qual a melhor densidade e temperatura ideais para a realização do transporte de pós-larvas de F. brasiliensis. Pós-larvas, de três idades diferentes (PL8, PL16 e PL 24), foram submetidas a três temperaturas de transporte (18°C, 21°C e 24°C) e três densidades de estocagem diferentes (0,5, 1,0 e 1,5 PL8/mL; 0,25, 0,5 e 0,75 PL16/mL e 0,125, 0,25 e 0,375 PL24/mL). A análise estatística dos parâmetros de qualidade da água entre os tratamentos e os dados de sobrevivência foi realizada através de ANOVA, na qual, foram apontados decréscimos nos valores de concentração de oxigênio dissolvido e pH, a concentração de amônia ficou abaixo dos níveis de segurança para transporte sendo correlacionadas negativamente com o aumento da densidade e da temperatura. Para todas as idades, a menor temperatura (18°C) e as menores densidades foram apontadas como as mais adequadas para o transporte de pós-larvas devido às maiores taxas de sobrevivência e melhores condições de qualidade da água.

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